Engenheiro(a) de Minas: saiba a sua importância para a mineração

10 Jul 2023
Celebrado no dia 10 de julho, o Dia do(a) Engenheiro(a) de Minas é uma homenagem aos(às) profissionais que se dedicam à pesquisa, exploração e aproveitamento dos recursos minerais. O seu trabalho ajuda a lapidar o futuro e é essencial para o avanço e a promoção do desenvolvimento sustentável da sociedade. Engenheiro(a) de Minas: saiba a sua importância para a mineração
Celebrado no dia 10 de julho, o Dia do(a) Engenheiro(a) de Minas é uma homenagem aos(às) profissionais que se dedicam à pesquisa, exploração e aproveitamento dos recursos minerais. O seu trabalho ajuda a lapidar o futuro e é essencial para o avanço e a promoção do desenvolvimento sustentável da sociedade.
A engenharia de minas é uma das mais antigas. Sua história começa no século XIX. Implantado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) em 12 de outubro de 1876, é o segundo curso de engenharia a ser criado no país.
A escolha desta data é uma homenagem ao dia de nascimento de Pedro Demóstenes Rache, em 10 de julho de 1879, Engenheiro de Minas conhecido por ser o idealizador e o primeiro presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA).
A mineração é um dos setores que mais emprega profissionais de engenharia de minas. Neste ramo, as oportunidades são inúmeras. Atuam desde a busca por depósito minerais até a extração e o beneficiamento dos materiais, adequando-os às especificações produtivas. Realizam estudos sobre a viabilidade técnica e econômica de exploração da jazida, cuidando da destinação dos dejetos, da redução do impacto ambiental e muito mais.
Para celebrar o Dia do(a) Engenheiro(a) de Minas, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e o Portal da Mineração convidaram profissionais do setor para compartilharem as razões que os(as) levaram a escolher a profissão.
Rayanne Emanuele Silva
O interesse da Rayanne pela área surgiu quando era criança, em algumas visitas da família às empresas de mineração em que seu pai trabalhava. “Vi que ali também trabalhavam mulheres e me encantei pelo setor mineral. Quando fiz meu primeiro estágio de técnica em mineração na Vale Fertilizantes tive a oportunidade de conhecer grandes profissionais, e foi neste momento, em que admirava principalmente a atuação da minha gestora na época, o momento em que escolhi a minha graduação optando pela engenharia de minas”, ressalta.
Formada em dezembro de 2019, pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), atua no setor mineral há quase 10 anos. “Iniciei minha carreira em 2013, com apenas 18 anos, na Vale Fertilizantes. Em 2017, fui para a Gerdau Mineração como estagiária de engenharia de minas, onde tive a oportunidade de passar pelas áreas de pesquisa mineral, planejamento de curto e de longo prazo. Em 2020, fui contratada pela Mineração Morro do Ipê, e atualmente trabalho como Engenheira de Minas na empresa”, contou.
Caroline Rezende Zaparoli
Caroline escolheu a profissão pela sua identificação com as ciências exatas, física e matemática, quando ainda era estudante. “Sempre achei que iria para a área de engenharia, mas entre as várias engenharias que temos, a de Minas me chamou a atenção por proporcionar muito contato com a natureza e a transformação dos recursos naturais em algo que a sociedade consiga utilizar”, avalia.
Formada na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em 2012, Caroline atua como profissional da área há 12 anos. Trabalhou na mina de bauxita da Alcoa, localizada em Juruti (PA). Depois mudou-se para Catalão (GO) para trabalhar na Vale Fertilizantes e permaneceu na empresa após a compra pela Mosaic Fertilizantes.
“Fui migrando de áreas dentro da profissão durante esses 8 anos. Passei pela área de operação de mina, depois comecei a trabalhar na área de transformação do negócio, sistema de gestão e hoje trabalho na área de planejamento, produção e venda da Mosaic, destaca”.
Eduardo Lucas Procópio Melo
Vencedor da última edição do Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e Mina Subterrânea (CBMINA), na categoria estudante, formou-se na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no segundo semestre de 2022. Ele atua como Engenheiro de Minas na empresa P. A. Gold Mineração e Metalurgia S.A, em Catalão (MT). Exerce a função em uma mina subterrânea de ouro e cobre.
Eduardo conta que desde criança teve contato indiretamente com o setor mineral por ter parentes que trabalhavam na área. “Assim que tive contato direto percebi o quanto a mineração poderia transformar a vida das pessoas, concretizando sonhos e abrindo caminho para novas oportunidades”, disse.
O profissional ressaltou a relevância do CBMINA para sua carreira. “O Congresso é um grande evento do setor mineral, reunindo grandes empresas e grandes nomes da academia. Uma oportunidade única para novos profissionais conhecerem empresas e pessoas novas, além de agregar conhecimento”, avaliou.
Sobre o CBMINA
Quer fazer como o Eduardo e ampliar os seus conhecimentos e a sua rede de relacionamento? A 11ª edição vai ocorrer entre os dias 12 a 14 de setembro de 2023, em Belo Horizonte (MG), e está com inscrições abertas. Clique aqui para mais informações.
O fórum será constituído de conferência magna, plenárias, sessões técnicas, workshop, debates, apresentação e premiação de trabalhos técnicos relativos à mineração. Além disso, também será oferecido um espaço para a exposição de marcas, produtos e equipamentos por parte dos patrocinadores.
Entre as principais finalidades do evento bienal está a promoção de um intercâmbio de ideias entre estudantes, professores, pesquisadores, autoridades, executivos e profissionais ligados ao setor mineral. A principal ideia é que os interessados apresentem publicamente novas proposições e abordagens para evolução constante da atividade mineral brasileira.