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Dia da Diversidade Cultural: confira curiosidades das comidas típicas dos estados mineradores

Celebrado todos os anos em 21 de maio, o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento homenageia não apenas a riqueza das culturas do mundo, mas também o papel essencial do diálogo intercultural para se alcançar a paz e o desenvolvimento sustentável. 

A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou este dia pela primeira vez em 2002, após a aprovação pela UNESCO da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural de 2001, que reconhece a necessidade de se “aumentar o potencial da cultura como meio de alcançar prosperidade, desenvolvimento sustentável e coexistência pacífica mundial”.

Nesta data especial, confira curiosidades sobre comidas típicas dos principais estados mineradores do Brasil: Minas Gerais, Pará, Bahia, Goiás, São Paulo e Mato Grosso.  

Dia da Diversidade Cultural.

Dia da Diversidade Cultural.

Minas Gerais:

  • Pão de Queijo: marca de Minas Gerais. É o alimento mais típico do estado e se espalhou para todo o país. Não há um consenso sobre a origem dessa iguaria, alguns historiadores dizem que ela existe desde o século XVIII, criado nas cozinhas das fazendas de Minas. Existem várias receitas de pão de queijo, mas ela sempre leva polvilho e um bom queijo curado. Para acompanhar, aquele cafezinho não pode faltar!
Pão de queijo com café

Pão de queijo com cafezinho. Foto: Google/Canva

Pará

  • Tacacá: “eu vou tomar um tacacá, dançar, curtir, ficar de boa…”, o caldo de origem indígena é tão tradicional no Pará e na região Norte do Brasil que virou música. O tacacá é preparado pelas tacacazeiras. Feito com tucupi e goma, ambos extraídos da mandioca, camarão seco e jambu, é servido bem quente em uma cuia.
Tacacá

Tacacá. Foto: Google/Rubens Kato

Bahia:

  • Acarajé: o bolinho de feijão-fradinho, frito em azeite de dendê, é o mais tradicional da Bahia. Tem origem africana e seu nome se origina da língua Iorubá. É tradicionalmente feito pelas “baianas do acarajé” e costuma ser recheado com camarão, vatapá e caruru. Sua mistura intensa de sabores fez com que o Acarajé se espalhasse por todo país.
Baiana segurando tacho de acarajé.

Baiana do Acarajé tradicional da Bahia. Foto: Divulgação/Lia de Paula/MinC

Goiás:

  • Arroz com pequi: o pequi é um fruto considerado o “ouro do cerrado”. O caroço de cor amarela é utilizado para fazer o famoso “arroz com pequi”, símbolo da gastronomia goianiense. O prato surgiu da combinação entre a culinária indígena e europeia no fim da exploração do ouro em Goiás, por volta de 1850. 
Arroz com Pequi.

Arroz com Pequi. Foto: Google

São Paulo: 

  • Virado Paulista: patrimônio imaterial de São Paulo, originalmente, é composto por feijão engrossado com farinha de milho ou de mandioca e toucinho de porco. Sua origem data do século XVII, na época do Brasil Colônia, usado para a alimentação nas monções e bandeiras. Durante as expedições, os alimentos chacoalhavam e ficavam “revirados”, dando origem à iguaria. O prato agrega séculos de tradições indígenas, portuguesas, africanas e italianas, que formaram a diversidade de São Paulo. 
Virado Paulista.

Virado Paulista. Foto: Google

Mato Grosso:

  • Furrundu: também chamado de “furrundum”, o nome se origina da língua africana Quicongo. Esse doce típico do Mato Grosso e da região Centro-oeste, surgiu a partir da união entre a cultura indígena, portuguesa e africana, na época do Brasil Colônia. O doce está associado aos festejos tradicionais nas comunidades e sua receita é passada de geração em geração. Originalmente é feito com mamão verde ralado, rapadura, gengibre e cravo.
Furrundu.

Furrundu. Foto: TudoReceita/Google

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